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Para Relaxar - Parte 2

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Mensagem  mrsoares Qui 20 Ago 2009 - 20:37

Para Relaxar 2

Pesquisa mrsoares

Uma das situações mais curiosas, foi a que ocorreu no clássico Atlético x Coritiba, no domingo, 23 de fevereiro de 1947, mas em virtude válida ainda dentro do campeonato estadual de 1946 (que naquele ano se estendeu). O jogo foi anulado, quando o Atlético perdia de um a dois para o Coritiba, com o que não se conformou a diretoria do time da baixada. Através do advogado Joffre Cabral e Silva (1914-1967) - atleticano doente e que viria a presidir no final de sua vida o clube (morrendo, inclusive, de enfarte durante uma partida com o Paraná F. C., em Londrina), o Atlético exigia exame de sanidade mental do juiz Ataíde Santos - que chegou a ser examinado por uma junta médica. O professor Heriberto comenta:
- "Lendo-se hoje o arrazoado jurídico em que o Dr. Joffre exigia o exame de sanidade mental do árbitro, sentia-se uma verdadeira página de humor, com pitadas racistas. Se a Lei Afonso Arinos fosse aplicada, em termos de consideração dos argumentos ali levantados, a diretoria do Atlético é que seria condenada".
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O que não faltou à Série C foram fatos curiosos. Teve time sendo acordado pelos rivais com rojões, equipe perdendo jogo por W.O., clubes acusados de combinar resultado, equipe perdendo pontos e sendo eliminado no tapetão, jogadores entrando em greve, e muito mais. Mas, sem dúvida, o caso que mais chamou a atenção foi o do zagueiro Rafinha, do Toledo-PR.
O jogador foi banido do esporte devido à declarações insinuando que sua equipe havia combinado o empate em 1 a 1 contra o Marcílio Dias-SC, resultado que classificava as duas equipes para a segunda fase. O STJD julgou os dois times culpados, remarcando o jogo (que teve novo empate) e encerrando precocemente a carreira do jogador, único que foi realmente punido.
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A Recopa Sul-Americana de Clubes (ou Campeonato Sul-Americano Copa Ganhadores de Copa) era uma competição sul-americana de clubes. Não confundam esta disputa com a da moderna Recopa. Houve apenas uma edição oficial, em 1970. No ano seguinte, o torneio foi realizado em caráter amistoso. A idéia era reunir os campeões das copas nacionais, mas nem todos os clubes obedeciam a este critério. Bolívia e Peru, por exemplo, mandaram seu melhor clube que não havia se classificado para a Libertadores. Brasil e Colômbia desistiram da competição.

O regulamento também tinha suas esquisitices: os oito clubes foram divididos em dois grupos, um com três e outro com cinco (isso mesmo!). O vencedor de cada chave iria para a decisão. O Mariscal Santa Cruz, da Bolívia, ficou com a taça ao superar El Nacional, do Equador. Após um empate na primeira partida, o time boliviano venceu os dois jogos seguintes por 2 a 0. Há pouco tempo, a Conmebol reconheceu este título.

No ano seguinte, em 71, Brasil e Colômbia desistiram de participar do torneio novamente, e o Huracán Buceo, classificado, não havia confirmado participação. Diante dos problemas eminentes a Conmebol transformou a Recopa em um torneio amistoso.

Campeões

1970 - Mariscal Santa Cruz (Bolívia)
1971 - América (Quito) (Torneio amistoso)

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Na rotina dos treinos do São Cristóvão, da Paraíba, era comum ouvirem-se discussões sobre a atuação do juiz, que quase sempre prejudicava o Maracatu. Havia também alguns lances hilários. Certa vez, logo após o treino, Agnelo chamou Valtécio Alencar, que caminhava um pouco mais à frente e ao se aproximar caiu de propósito. Valtécio não entendeu o lance. Perguntou: o que é que está acontecendo, Agnelo? Agnelo falou: Você esqueceu de me derrubar!!!! Isto porque em todos os treinos, Valtécio derrubava Agnelo e neste dia passou em branco.

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Recordistas de gols numa única partida
1. Dario (Dadá Maravilha) (10 gols). Sport 14 x 0 Santo Amaro (1976)

2. Pelé (08 gols).

3. Jorge Mendonça (08 gols)

4. Sócrates (07 gols). Botafogo - SP 10 x 0 Portuguesa Santista (1975)

5. Zuza (06 gols). Corinthians 10 x 1 Sírio (21/05/1933)

6. Zico (06 gols). Flamengo x Goytacaz (1981). Esse é o recorde de gol em um único jogo no Estádio do Maracanã.

7. Roberto Dinamite (05 gols). Vasco 5 x 2 Corinthians (04/05/1980)

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Recorde de expulsões no futebol brasileiro
Portuguesa de Desportos e Botafogo-RJ jogavam pelo Torneio Rio-São Paulo de 1954, no Pacaembu. Mas a partida acabou aos 31 minutos do segundo tempo, quando estava 3 x 1 para a Lusa. Tudo porque os 32 jogadores acabaram expulsos de campo. A confusão começou com o zagueiro Thomé, do Botafogo, que tentava cobrar um tiro de meta enquanto o atacante Ortega, da Lusa, catimbava, tentando ganhar tempo. Os dois discutiram, trocaram socos e pontapés e acabaram envolvendo os outros jogadores. O juiz da partida, Carlos de Oliveira Monteiro, ficou assistindo a briga, esperou a coisa acalmar e, no final da confusão, expulsou todo mundo: Lindolfo, Nena, Valter, Herminio, Clóvis, Ceci, Dido, Renato, Nelsinho, Edmur e Ortega, da Portuguesa; Pianowski, Thomé, Floriano, Ruarinho, Bob, Juvenal, Garrincha, Dino da Costa, Carlyle, Jaime e Vinícius, do Botafogo. Naquele dia, só escaparam Osvaldinho, da Lusa, e Araty, do Botafogo, que haviam sido substituídos por Nelsinho e Ruarinho.

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São Paulo FC - a maior vitória e a maior goleada sofrida

O São Paulo Futebol Clube já fez mais de 6 mil gols em sua história, destes, doze foram marcados na vitória sobre o Jabaquara Atlético Clube, da Cidade de Santos. Foi no dia 08 de julho de 1945, pelo campeonato paulista daquele ano - 12 a 1.

As duas maiores derrotas de sua história, em jogos do campeonato brasileiro, ocorreram em 08 de março de 1983, perdeu para a Portuguesa de Desportos por 7 a 2 e, em 25 de novembro de 2001, perdeu para o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro pelo placar de 7 a 1.

Se computarmos o Torneio Rio-São Paulo, a maior derrota sofrida foi em 10 de julho de 1940, nas Laranjeiras - Botafogo/RJ 8 x 1 São Paulo. Em toda sua história o Tricolor Paulista sofreu mais de três mil gols.

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Botafogo 24 x 0 Mangueira

É a maior goleada do futebol no Brasil
Imposta pelo Botafogo (RJ) sobre a equipe do Mangueira em jogo válido pelo Campeonato Carioca de 1909. Já no primeiro tempo o Botafogo vencia por 9 a 0. No segundo, mais 15 gols - Gilbert Hime (09), Flávio Ramos (07), Monk, Luiz Martins da Rocha "Lulú" (02), Dinorah, Emmanuel Sodré, Raul Rodrigues e Henrique Teixeira (01) foram os jogadores que marcaram.
A equipe do Mangueira terminou a competição na última colocação. Já o Botafogo ficou com o vice-campeonato.

Ficha Técnica
BOTAFOGO 24 x 0 MANGUEIRA
Data: 30 / 05 / 1909 - Local: Rua Voluntários da Pátria
Árbitro: Antônio Miranda - Competição: Campeonato Carioca
Botafogo: Coggin, Raul Rodrigues e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Edgard Pullen; Henrique Teixeira, Flávio Ramos, Monk, Gilbert Hime e Emmanuel Sodré.
Mangueira: Luiz Guimarães, José Perez e Carlos Mongey; Victor, Jonas Cunha e Justino Fortes; Alberto Rocha, João Pereira, Menezes e Maranhão.
Gols – Gilbert Hime (9), Flávio Ramos (7), Monk (2), Lulú Rocha (2), Raul Rodrigues, Dinorah, Henrique Teixeira e Emmanuel Sodré.

Obs: 1) O S. C. Mangueira (das cores vermelha e preta) atuou com 10 jogadores.
2) A ordem dos gols: Gilbert Hime, Gilbert Hime, Gilbert Hime, Monk, Dinorah, Gilbert Hime, Gilbert Hime, Flávio Ramos, Flávio Ramos, Flávio Ramos, Gilbert Hime, Emmanuel Sodré, Gilbert Hime, Raul Rodrigues, Lulú Rocha, Gilbert Hime, Flávio Ramos, Gilbert Hime, Monk, Henrique Teixeira, Flávio Ramos, Flávio Ramos, Lulú Rocha e Flávio Ramos.

Fontes: Súmula da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA) arquivada na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gazeta de Notícias e O Paiz.
Pesquisa da súmula e observações feita por Pedro Varanda

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A noite em que o CSA foi Brasil
Na noite de 08 de dezembro de 1999, um clube nordestino decidia um torneio continental - a Copa Conmebol - sonho de muito clube grande que ainda nem sequer chegou a uma final de competição de tamanha importância.

O CSA (Centro Sportivo Alagoano) podia perder por até um gol de diferença para o Talleres de Córdoba, já que na primeira partida havia goleado o clube argentino por 4 a 2, para conquistar a última edição da competição. Durante uma semana, a torcida alagoana sonhou pertencer ao seleto e pequeno grupo de times brasileiros com títulos continentais.

Na euforia que tomou conta de Alagoas, nem importava o fato de o torneio ter sido desprezada por clubes de maior prestígio. Desistiram de disputar nada menos que oito equipes, entre eles três brasileiros: O Vitória da Bahia, classificado por conquistar a Copa Nordeste e Bahia e Sport Recife, vice e terceiro colocados da mesma Copa. Dos clubes estrangeiros, desistiram, Sol de América, do Paraguai, Gimnasia y Esgrima (La Plata), da Argentina, Cobreloa do Chile e River Plate e Rentistas do Uruguai. Além de que o Deportes Concepción, do Chile, teve de abandonar a competição nas quartas-de-final por falta de adversário.

O CSA, quarto colocado, foi convidado e aceitou o convite para participar, apesar do aperto financeiro - os patrocínios mal cobriam os salários dos jogadores, entre 200 e 2.500 reais, e as viagens (disputar a Conmebol custou cerca de 300 mil reais, e o clube só embolsou 150 mil com a renda dos jogos em casa). Mas era a chance de empolgar a torcida e esquecer a má campanha na série C do brasileiro daquele ano.

O começo
Depois de eliminar o Vila Nova de Goiás nas oitavas-de-final, o CSA encarou a primeira viagem internacional de sua história, a Mérida (Venezuela), para enfrentar o Estudiantes. Horrorizada, a diretoria descobriu na semana do jogo que a maioria dos jogadores não tinha passaporte. Um jogador quase foi preso quando se descobriu que não tinha nem certificado de reservista.

Resolvido o problema, a delegação embarcou para o duro aprendizado de uma competição continental. O ônibus da equipe em Mérida era acompanhado a toda parte por dois batedores. No caminho o chofer do ônibus saiu no tapa com um motorista de trânsito. Assim começava a dura caminhada à guerra de Mérida.

Apesar de o jogo ser uma guerra, o CSA voltou para casa com um empate sem gols. Em Maceió, fez 3 x 1, com direito a pancadaria no fim, e passou à semifinal contra o São Raimundo de Manaus, conquistando nos penais a vaga para a decisão no estádio Rei Pelé - local do primeiro jogo da final.

O adversário era um dos poucos clubes de nível na competição: O Talleres, de história pouco brilhante, mas quinto colocado no Campeonato Argentino. Até então, a maior façanha do clube tinha sido perder o título nacional de 1977, numa incrível decisão: com três jogadores a mais, conseguiu ser derrotado pelo Independiente. Mas deu CSA 4 x 2.

Ao CSA restava manter o titulo no Brasil - nos dois anos anteriores o Santos (1998) e Atlético Mineiro (1997) haviam vencido o torneio.

A catimba argentina
O CSA foi vítima de todas as manhas argentinas. Mal desembarcaram em Córdoba, os dirigentes do Alagoano (como era conhecido o CSA) foram abordados por representantes do Talleres. Diziam ter interesse no lateral esquerdo Williams e outros atletas do adversário. Depois da decisão, não se tocou mais no assunto. Além disso o time brasileiro não pôde treinar no estádio Olimpico. Os argentinos faziam de tudo para tentar reverter o resultado da primeira partida.
O jogo final
Com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo. O juiz paraguaio Ricardo Grance expulsou Fábio Magrão por reclamação. O clube estaria sendo garfado pelo Talleres?

O técnico Otávio Oliveira fez a equipe recuar toda, mas, apesar das boas defesas de Veloso ("bom goleiro, embora meio palhaço", como escreveu o jornal argentino Olé), os argentinos conseguiram dois gols. Perderam até pênalti. Mas no último minuto, como convém a uma boa competição sulamericana, Maidena de cabeça fez 3 x 0 que acabou com o sonho do "Alagoano", como era chamado em Córdoba.

A campanha

CSA 2x0 e 0x2 Vila Nova/GO (*)
CSA 0x0 e 3x1 Estudiantes/VEN
CSA 0x1 e 2x1 São Raimundo/AM (**)
CSA 4x2 e 0x3 Talleres/ARG
*venceu nos penais por 4 a 3
** venceu nos penais por 5 a 4
Os artilheiros: Missinho 05; Fabio Magrão e Marcio Pereira 02; Mazinho e Mimi 01 gol cada.
Obs: Arnon de Mello, filho do ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, era o presidente do clube.


Última edição por mrsoares em Sex 28 Ago 2009 - 5:35, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Leandro_Farah Sex 21 Ago 2009 - 7:55

Legal pra caramba, Marcão...

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